“Uma sociedade civil atuante é fundamental para a democracia”, diz Marilene de Paula

Bolsonaro representa uma fatia da sociedade brasileira, reacionária, herdeira do pensamento escravocrata e que se dispersou no pós-ditadura

por Arnaldo Cardoso

O cuidado com o significado das palavras e o uso de conceitos respaldados pela prática são percebidos em todas as respostas dadas pela historiadora Marilene de Paula, formada pela UERJ, com especialização pela FGV na área de Bens Culturais e Projetos Sociais e coordenadora do escritório brasileiro da Fundação Heinrich Böll (1), no Rio de Janeiro, para essa entrevista ao Jornal GGN cuja primeira parte encontra-se nos parágrafos que seguem.

Foram discutidos temas como mobilidade urbana e cidadania; práticas sociais estimuladoras do diálogo; formas de resistência diante do ímpeto destrutivo do governo Bolsonaro; a resiliência das comunidades periféricas e a atuação de coletivos e movimentos sociais; disputa eleitoral 2022 para presidência do Brasil e desafios para o novo governo; heranças do colonialismo e da escravidão; novas formas participativas da sociedade civil; atualização do papel das ONGs; representatividade e empoderamentos; crise econômica e precarização do trabalho; questões ambientais; a necessária renovação das esquerdas; arte popular, arte-educação, descolonização do conhecimento, novas tecnologias, redes sociais e juventudes.

FONTE:GGN
FOTO: REPRODUÇÃO