Servidores do Executivo recebem 78% a menos de auxílio-alimentação que outros poderes

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Após o atraso do Congresso Nacional em votar a Lei orçamentária de 2025, os servidores federais finalmente receberam, no dia 2 de maio, o reajuste salarial e de benefícios firmados ano passado com o governo. Agora, em 2025, uma das principais reivindicações dos servidores é a isonomia em auxílios como alimentação. A categoria segue reivindicando a equiparação do valor do auxílio entre os servidores dos Três Poderes: executivo, legislativo e judiciário.

Até 2023, o auxílio-alimentação pago aos servidores do Executivo era de R$458. Naquele ano, o valor do benefício passou para R$658. Agora, com o reajuste, o valor passou para R$ 1.000. No entanto, mesmo com o reajuste firmado em 2024, os servidores do executivo seguem com uma defasagem de 78% comparado com o auxílio-alimentação do judiciário e do legislativo que passaram a receber R$ 1.784,42.

Outra demanda urgente dos servidores federais é a implementação do auxílio-nutrição para os servidores aposentados e pensionistas. A aposentaria, na esmagadora maioria, implica uma redução significativa da renda. Esse setor ainda enfrenta o confisco indevido de seus proventos. Mesmo tendo contribuído a vida toda, ao se aposentar, os servidores ainda sofrem com taxação da aposentadoria que impõe uma perda de cerca de 30% da renda.

É uma pauta urgente a extensão do benefício do auxílio-nutrição para os aposentados e pensionistas, garantindo segurança alimentar, qualidade de vida e saúde aos servidores que já cumpriram o seu dever no serviço público.

Fonte: Fonasefe