Servidores do IFCE aceitam proposta do governo; greve continua até assinatura de acordo

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Após quase quatro horas de debate, os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará analisaram as propostas do Governo para as categorias docentes e técnicos administrativos e decidiram aceitar a proposta do governo. A Assembleia foi realizada na tarde de hoje (19), na Reitoria do IFCE.

Sendo assim, na 193 Plenária Nacional do SINASEFE, que será realizada nos dias 21 e 22/06, essa será a decisão da base do SINDSIFCE a ser repassada para o Comando Nacional de Greve e demais seções de todo país.

A decisão apontou que, embora não tenham sidos atendidos na integralidade das propostas, notadamente no que se refere a recomposição salarial para o ano de 2024, o governo avançou em algumas propostas, como a revogação da instrução normativa 983 para os docentes e a implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para os TAES, em abril de 2026, ganhos importantes, frutos da luta coletiva.

A intransigência do governo nas propostas econômicas foi alvo de falas fervorosas e indignadas.

Agora, os servidores aguardam termo de acordo com todos os itens pactuados entre o Sindicato Nacional e o governo. Importante: somente após a assinatura deste documento e Assembleia específica para encerrar o movimento paredista, a greve será finalizada e a Reitoria do IFCE informada da decisão final.

Durante todo período da Greve, diversos campi mantiveram agenda intensa de atividades, com aulas públicas, plenárias, rodas de conversa, atos de rua, saraus e reuniões, demonstrando o latente sentimento de indignação com os rumos das negociações e o desrespeito do governo federal.

A GREVE DA BASE DO SINDSIFCE

Servidores, docentes e TAEs do IFCE, deliberaram pela adesão à greve nacional do Sinasefe no dia 05/04. A partir do dia 11/04, a greve teve início.

A greve do Sinasefe envolve docentes e TAEs dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II, dentre outras instituições, e tem como pauta a reposição salarial, a reestruturação das carreiras, a recomposição orçamentária das IFEs, a revogação do Novo Ensino Médio e de outras medidas contrárias ao serviço público.

FONTE: SINDSIFCE