Economista será questionado pelos senadores na Comissão de Assuntos Econômicos na terça-feira (8), às 10h
Com a realização do primeiro turno das eleições municipais no domingo (6), o Congresso Nacional encerra o recesso informal, instituído durante o período da campanha eleitoral. A prioridade do Senado Federal será a sabatina do economista Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a Presidência do Banco Central. A sessão está marcada para a terça-feira (8), às 10h, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Sendo aprovado na CAE, Galípolo terá seu nome apreciado pelo plenário ainda na terça-feira. A indicação do economista tem a relatoria do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) e a expectativa é que ele tenha o nome aprovado sem dificuldades, embora a votação seja secreta. A sabatina poderá ser acompanhada pelos canais virtuais do Senado Federal.
Atualmente, Gabriel Galípolo é diretor de Política Monetária do Banco Central, indicado em julho de 2023 pelo presidente Lula. Ele deve substituir o atual presidente do banco, Roberto Campos Neto, que encerra seu mandato à frente da instituição em 31 de dezembro deste ano.
Outros temas
Nas comissões, a regulamentação da reforma tributária e os impactos da medida para os diversos setores econômicos deve dominar a pauta dos próximos dias, com destaque para o debate sobre o chamado “imposto seletivo”, que atribui alíquotas superiores a determinados produtos que possam representar risco à saúde, por exemplo.
A Comissão de Meio Ambiente (CMA) deve debater, na quarta-feira (9), o projeto de lei 12.187, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Segundo o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto visa estabelecer medidas de transparência relacionadas ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima e aos Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento nos biomas.
Ainda nesta primeira semana após as eleições, a CPI dos Jogos e Apostas Esportivas deve aprovar requerimentos de convocação para oitivas, entre elas a do diretor geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), da Associação Médica Brasileira (AMB), do Laboratório do Jogo Patológico da USP e do Conselho Federal de Medicina (CFM), e de Deolane Bezerra, empresária, advogada e influenciadora digital que chegou a ser presa pela Operação Integration no começo de setembro, acusada de participar de um esquema fraudulento para enganar usuários de plataformas de apostas. Ela nega as acusações.
Edição: Thalita Pires
FONTE: BRASIL DE FATO