O número de óbitos confirmados pela doença chegou a 2.149, segundo o Ministério da Saúde
O Brasil contabilizou 4.235.302 casos prováveis de dengue desde o início de janeiro, sendo que 58.492 novas infecções foram registradas pelo Ministério da Saúde de terça para quarta-feira (2), segundo os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses.
O último informe do Ministério mostra ainda que foram contabilizados 2.149 óbitos no país em quatro meses, sendo que 2.271 seguem em investigação.
A série histórica mantida pela pasta mostra que 2024 bateu o recorde de casos registrados da doença e consequentemente se tornou o período mais letal já registrado.
Desde janeiro, nove estados e o Distrito Federal já decretaram emergência em decorrência da dengue. Outros 605 municípios também adotaram a medida.
O mosquito Aedes aegypti é transmissor de todas as arboviroses que atualmente circulam no país, como a Dengue, Chikungunya e Zika. Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é a arbovirose urbana mais prevalente no Brasil, transmitida pela picada da fêmea do mosquito.
A pasta relaciona o aumento de casos da doença a fatores climáticos, como o calor excessivo e chuvas intensas efeitos do fenômeno El Niño. As altas temperaturas contribui para o aumento da população do mosquito, que pode usar como criadouros espaços com água parada, desde caixas d’água até vasos de planta.
Nos casos mais comuns, as vítimas infectadas apresentam sintomas como febre alta; dor no corpo e nas articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; dor de cabeça; e manchas vermelhas no corpo. Já os sinais de alarme da doença são caracterizados principalmente por dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosa; e irritabilidade.
Em dezembro passado, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina da dengue Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, pessoas de 6 a 16 anos podem ter acesso às doses. Antes, a faixa era de 10 a 14 anos.
Fonte: Jornal GGN
