A choradeira em defesa do teto de gastos

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Os liberais não param de chorar devido à possibilidade de quebrar o teto de gastos. Como se esse teto de gastos fosse uma política consolidada e como se essa tivesse trazido alguma melhoria para o País.

João Carlos Gonçalves (Juruna)*

Essa escandalosa usurpação do investimento social configurada no teto gastos implementada no governo Michel Temer, que é igual ou, em alguns aspectos, pior que o inominável, só trouxe desgraça para o povo.

De lá para cá, o Brasil desceu ladeira abaixo.

Essa medida nefasta tem que acabar. Ser revogada. O único objetivo do teto de gastos é diminuir o Estado (para os pobres), o que prejudica a população carente e vulnerável, que depende dos serviços e das políticas públicas.

Gostaria de saber qual o argumento de quem está chorando pelo teto de gastos, em relação ao povo buscar comida no lixão.

Enquanto o povo estiver revirando o lixo, o mercado ficará calmo? E o dólar e a bolsa em alta?

E isso não é verdade.

A dicotomia entre investir em políticas públicas e ter mercado forte é uma falácia para elites financeiras manterem seus postos de comando.

O mercado oscila no susto, mas também reage à dinâmica social.

Valorizar o trabalhador e o povo, garantindo o poder de consumo e a plena inserção social são, enfim, medidas mais sólidas e mais consistentes para que Estado, mercado e sociedade cresçam juntos e em harmonia.

João Carlos Gonçalves (Juruna) – Secretário-geral da Força Sindical

Fonte: Diap