Entenda como será feito o pagamento do reajuste dos benefícios.

Fruto da mobilização permanente do conjunto dos servidores públicos federais, no dia 30 de abril, o governo federal publicou as Portarias nº 2.797/2024 e nº 2.829/2024, que estabelecem os novos valores do auxílio-alimentação e da assistência à saúde complementar per capita média (“auxílio-saúde”) dos servidores federais.

O reajuste é de 52% no auxílio-alimentação e o benefício passa de R$ 658 para R$ 1 mil; 43,6% no auxílio-alimentação que era R$458,00 e foi para R$658,00; aumento na assistência à saúde complementar per capita média (“auxílio-saúde”), que hoje é de R$ 144,38, para cerca de R$ 215, a depender da faixa salarial. E, ainda, acréscimo na assistência pré-escolar (“auxílio-creche”), que passa de R$ 321 para R$ 484,90.

O aumento nos benefícios tem vigência a partir de 1º de maio, mas o pagamento entra na folha de julho de forma retroativa.

A luta pela equiparação e isonomia nos benefícios entre os diferentes poderes continua.

Apesar da implementação dos reajustes nos benefícios, a diferença entre os distintos poderes segue alarmante.

Em comparação com o judiciário, os servidores públicos do poder executivo, mesmo com os valores reajustados, seguem recebendo R$ 393,10 a menos no auxílio-alimentação e R$ 693,92 a menos no auxílio-creche. Já o auxílio-saúde concedido aos trabalhadores do executivo é de cerca de R$ 215, a depender da faixa salarial, no judiciário, o valor chega a R$ 579,39.

A negociação com o governo segue. Queremos que todos os servidores federais sejam contemplados!

A implementação do reajuste dos benefícios foi resultado da mobilização dos servidores federais, que se intensificou no último período, com diversas categorias em greve. Nos dias 16, 17 e 18 de abril, milhares de servidores foram à Brasília protestar por melhores condições de trabalho, recomposição salarial e reestruturação de carreira, na denominada “Jornada de luta ‘Não aceitaremos 0% de reajuste em 2024’”, que culminou na Marcha dos Servidores Públicos, na Esplanada dos Ministérios.

Não há conquista dos trabalhadores sem mobilização! Por isso, seguimos na luta para que as nossas conquistas impactem também nos salários dos aposentados e pensionistas.

FONTE: FONASEFE