Ponto central de discussão é a proposta de transformar o servidor do BC de funcionário público em celetista, similar ao do BNDES.
Vamos entender melhor o que diz a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) sobre o Banco Central.
1. Maior poder regulatório ao BCB
2. BCB fora do orçamento fiscal
Hoje em dia, os lucros comprometidos em operações com as reservas cambiais, por exemplo, não entram como receitas primárias. O recurso não pode ser utilizado nos gastos e investimentos do governo. Essa restrição torna fora de sentido ampliar os investimentos necessários para desenvolvimentos, como o do PIX, automático, Pix por aproximação, Pix parcelado, Pix em garantia, open finance, novo desenho para ampliação do funding imobiliário, entre outros, sabendo-se da escassez de recursos orçamentários.
3. Travas e controle
O orçamento do Banco Central deverá ser acompanhado de um plano estratégico plurianual e terá que ser compatível com o plano plurianual e com as metas e prioridades da administração pública federal previstas na lei de diretrizes orçamentárias.
A polêmica sobre o regime de trabalho
Ponto central de discussão é a proposta de transformar o servidor do BC de funcionário público em celetista. O novo modelo proposto é similar ao do BNDES.
Os funcionários do BNDES são contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, não são servidores estatutários como os do Banco Central ou da Receita Federal. Há concurso público para ingresso, como exige o artigo 37, II da Constituição Federal.
✅ 1. Ingresso via concurso público
✅ 2. Regime celetista
✅ 3. Acordos e convenções coletivas
✅ 4. Estabilidade e limites
Nos próximos dias, vamos ouvir sindicatos de funcionários do BC para entender melhor as restrições sobre o regime de trabalho.
FONTE: JORNAL GGN